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Leia o texto para responder às questões 1, 2 e 3.
EM MEIO À ALTA DE CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA MULHER, DIVERSAS CIDADES REGISTRAM ATOS CONTRA FEMINICÍDIO NESTE DOMINGO
Há manifestações na Avenida Paulista, em São Paulo, na Praia de Copacabana, no Rio, e em locais como Belo Horizonte, Curitiba e outras capitais das regiões Norte e Nordeste
O movimento Mulheres Vivas foi uma iniciativa das atrizes e ativistas Lívia La Gatto e Raquel Ripani, e os atos deste domingo foram organizados em menos de uma semana, usando sobretudo perfis no Instagram e grupos de WhatsApp com ativistas e coletivos de todo o Brasil. Ripani afirma que está “profundamente orgulhosa” do público que foi para as ruas, e que o plano é seguir com a mobilização, tanto com manifestações, quanto com cobranças para políticas públicas efetivas:
— Foi o começo de uma resposta, e a gente quer brigar pelas pautas que a gente tem. Criminalização da misoginia, exigência de orçamento, e que a gente tenha a atenção que a gente merece. Porque os parlamentares só falam com a gente na hora de pedir voto. Na hora de aprovar lei que nos proteja, a gente não está vendo — falou ao GLOBO.
Manifestação na Paulista
Em São Paulo, a manifestação começou às 14h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), e ocupa cerca de dois quarteirões da Avenida Paulista. Mulheres de todas as idades, homens e crianças seguram cartazes com frases “misoginia mata” e “nem uma a menos”, e com os nomes de vítimas recentes de feminicídio e agressões por serem mulheres, pedindo por justiça.
https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/12/07/em-meio-a-alta-de-casos-de-violencia-contra-mulher-diversas-cidades-registram-atos-contra-o-feminicidio-neste-domingo.ghtml
1. O que motivou as manifestações realizadas em diversas cidades do Brasil?
2. Como o movimento Mulheres Vivas organizou os atos e qual é o objetivo principal dessa mobilização?
3. De que forma a manifestação na Avenida Paulista expressou apoio às vítimas de feminicídio?
4. Analise o gráfico abaixo e responda.

https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/12/07/epidemia-secular-feminicidios-explodem-no-brasil-reflexo-da-estrutura-violenta-da-sociedade.ghtml
a) Entre os anos de 2020 e 2024, qual foi o total de feminicídios no Brasil?
b) Considerando os valores mostrados, qual é a média de feminicídios registrada nos últimos quatro anos (2021 a 2024)?
c) De acordo com os dados, entre quais anos ocorreu o maior aumento no número de feminicídios?
5. Observe a charge abaixo e responda.

https://www.dgabc.com.br/Noticia/4272984/veja-a-charge-do-diario-para-o-dia-5-de-dezembro-de-2025
a) O que as mãos erguidas com marcas de “x” simbolizam na charge?
b) Qual mensagem elas transmitem sobre a realidade enfrentada pelas mulheres no Brasil?
c) De que forma a charge denuncia o impacto social da violência contra a mulher?
d) Qual é o papel da sociedade diante desse problema?
6. O mapa abaixo apresenta os casos de feminicídio consumado e tentado no Brasil em 2024. Com base nas informações representadas, identifique quais estados registraram os maiores números de ocorrências.

https://sites.uel.br/lesfem/wp-content/uploads/2025/02/mapa_taxa-de-feminicidio_brasil_2024-final-2.png
Leia o texto abaixo.
A Lei 14.994/2024, sancionada sem vetos, aumentou a pena do feminicídio para 20 a 40 anos de prisão, tornando-a maior que a do homicídio qualificado. A norma também transforma o feminicídio em crime autônomo, deixando de ser apenas uma qualificadora do homicídio.
Conhecida como “Pacote Antifeminicídio”, a lei endurece punições para outros crimes cometidos contra mulheres, como lesão corporal, injúria, calúnia, difamação, ameaça e descumprimento de medidas protetivas. Ela inclui agravantes que aumentam a pena em até metade, como quando o crime ocorre durante a gestação, contra menores de 14 anos, idosas, pessoas com deficiência, na presença de filhos ou com uso de veneno, tortura ou emboscada.
A nova lei altera vários dispositivos legais, reforça medidas protetivas, determina que condenados usem tornozeleira durante saídas temporárias, percam o poder familiar e não possam ocupar cargos públicos até cumprirem a pena. A progressão de regime passa a exigir 55% da pena cumprida.
O texto também garante tramitação prioritária dos processos, isenção de custas e prevê transferência do agressor para outro presídio caso haja risco para a vítima ou sua família.
Segundo dados oficiais, o feminicídio atingiu 1.467 vítimas em 2023, o maior número desde que o crime foi tipificado.
Adaptado: AGENCIA SENADO. https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2024/10/10/lei-que-pune-feminicidio-com-ate-40-anos-de-reclusao-entra-em-vigor
7. Quais novas medidas foram adotadas para aumentar a proteção às mulheres e dificultar a progressão de pena dos condenados por feminicídio? Explique.
8. Como você acredita que o aumento das penas e as novas medidas de proteção da Lei 14.994/2024 podem ajudar a sociedade a combater a violência contra a mulher?
9. A charge abaixo mostra uma situação em que o pedido de separação resulta em violência extrema. Qual crítica principal a imagem transmite?

a) A separação sempre gera pequenos desentendimentos.
b) A violência contra a mulher é tratada como algo banal por alguns agressores.
c) Os casais devem evitar falar sobre separação para evitar conflitos.
d) As mulheres costumam exagerar ao relatar violência causadas por seus parceiros.
10. Por que o feminicídio é considerado uma grave violação dos direitos humanos e quais fatores sociais contribuem para sua ocorrência?
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Planejamento para o professor
Objeto do conhecimento: Combate ao Feminicídio.
Objetivo da Aula: Compreender o conceito de feminicídio, analisando suas causas, impactos sociais e as principais medidas de proteção previstas na legislação brasileira, desenvolvendo consciência crítica sobre a violência de gênero e promovendo atitudes de respeito, igualdade e prevenção.
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Por Raila Kércia
Tem licenciatura em Ciências Biológicas e é especialista em Psicopedagogia Institucional.
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