Ensino Religioso Anos Finais

Atividade sobre Religião e Tecnologia - 8º e 9º ano

🧾 Atividade sobre Religião e Tecnologia, que visa desenvolver a compreensão de como as tecnologias digitais influenciam a prática religiosa, possibilitando novas formas de interação entre fiéis, a criação de espaços de fé online e o compartilhamento de experiências religiosas.

🧾 Nesta publicação, preparamos uma excelente Atividade de Ensino Religioso sobre Religião e Tecnologia, direcionada aos estudantes do 8º e 9º ano. O material aborda sobre como as tecnologias digitais têm transformado a prática religiosa, permitindo novas formas de interação entre fiéis, a criação de espaços de fé online e o compartilhamento de experiências religiosas. Baixe e aplique este conteúdo produzido pelo time do Tudo Sala de Aula!

Atividade religião e tecnologia

RELIGIÃO E TECNOLOGIA

As projeções demográficas indicam que a maioria das religiões crescerá até 2050, embora em ritmos diferentes. Muçulmanos devem ultrapassar cristãos após 2070, impulsionados pela juventude da população e altas taxas de natalidade. Cristãos e hindus manterão crescimento semelhante, enquanto budistas e pessoas sem religião tendem a declinar. Apesar dessas mudanças, estudiosos como a irmã Ilia Delio defendem que a fé não desaparece, mas se reinventa em novos formatos, impulsionada principalmente pela tecnologia.

Atividade religião e tecnologia

Adolescentes sul-coreanos em Seul participam de uma experiência de acampamento de treinamento budista e usam óculos 3D e celulares para aprender sobre sua fé.

As inovações digitais, como os smartphones, redes sociais e inteligência artificial, estão remodelando a forma como os indivíduos acessam e compartilham crenças. Hoje, perguntas antes direcionadas a líderes religiosos locais podem ser feitas a mecanismos de busca ou respondidas por influenciadores digitais. Plataformas como TikTok, Instagram e YouTube se tornaram espaços de difusão religiosa, reunindo desde freiras católicas até rabinos, imãs e leigos engajados. Esse fenômeno amplia a democratização do conhecimento religioso, permitindo acesso a práticas e tradições de diferentes culturas.

Exemplos ilustram esse cenário: a judia ortodoxa Melinda Strauss utiliza redes sociais para esclarecer costumes judaicos; as Filhas de São Paulo, conhecidas como “freiras da mídia”, divulgam o Cristianismo de forma criativa; e o jovem imã Sabah Ahmedi combate preconceitos sobre o Islã por meio de vídeos acessíveis. Ao mesmo tempo, práticas tradicionais, como a Hoop Dance indígena, encontram espaço virtual para preservação e difusão.

A inteligência artificial também entra em cena, auxiliando líderes religiosos na preparação de sermões ou na tradução criativa de textos sagrados, como relatado por Caru Das Adhikary no hinduísmo. Contudo, há riscos: respostas automáticas carecem de contexto humano, pessoalidade e empatia. Por isso, líderes como o rabino Goldschmidt alertam para a perda do vínculo comunitário.

Robôs religiosos já foram introduzidos em rituais. No Japão e na China, androides como Mindar e Xian’er ensinam budismo ou recitam mantras. Na Itália, SanTO responde a perguntas espirituais. Essas experiências levantam debates sobre a autenticidade da fé mediada por máquinas. Até funerais para robôs de estimação, como os aibos da Sony, passaram a integrar práticas religiosas, mostrando como a tecnologia se entrelaça ao sagrado.

Em meio a esses avanços, líderes mundiais buscam princípios éticos para a IA, como no encontro inter-religioso de Hiroshima em 2024. O desafio está em usar a tecnologia para fortalecer a espiritualidade sem substituí-la, preservando a dimensão humana da fé. Como afirma a irmã Ilia, a questão central é: como empregar os recursos digitais não para enfraquecer, mas para aprofundar nossa consciência de pertencimento e nossa relação com o divino?

https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2025/01/como-a-tecnologia-esta-remodelando-a-religiao-aplicativos-redes-sociais-e-ate-ia-estao-no-pacote
(Adaptado por Raila Braga, Tudo Sala de Aula )

1. Segundo as projeções, a quantidade de muçulmanos será maior que a de cristãos, isso se deve principalmente
a) à expansão das religiões africanas no continente europeu.
b) ao crescimento da população cristã na América do Sul.
c) à diminuição das práticas religiosas em países asiáticos.
d) à maior taxa de natalidade entre os muçulmanos em comparação aos cristãos.

2. O crescimento das religiões até 2050 ocorrerá
a) de maneira uniforme em todo o mundo.
b) em ritmos diferentes, dependendo da religião.
c) apenas entre os cristãos.
d) somente nos países da Europa.

3. Quais plataformas digitais são consideradas espaços de difusão religiosa?


4. No trecho: “a fé não desaparece, mas se reinventa em novos formatos”, a expressão destacada refere-se
a) ao uso das tecnologias nas práticas religiosas.
b) à mudança de uma religião para outra.
c) ao surgimento de novas expressões religiosas.
d) à construção de novos templos religiosos.

5.  O texto destaca o estreito vínculo entre as religiões e a utilização das tecnologias. Considerando esse fenômeno, quais são os principais pontos positivos dessa relação?


6. O rabino Goldschmidt alerta para um risco relacionado ao uso da tecnologia na esfera religiosa. Que risco é esse?
a) Perda do vínculo comunitário.
b) Abuso de práticas religiosas.
c) Valorização excessiva da convivência.
d) Diminuição do interesse pela fé.

Leia o texto abaixo para responder as questões a seguir.

Fé nas madrugadas: como é uma live de Frei Gilson, líder católico que atrai milhões de fiéis em quaresma digital

g1 acompanhou a transmissão online de ciclo de orações que vem reunindo milhões de seguidores às 4h da manhã. Live tem bênção digital, foco em aflições cotidianas e alívio para ‘realidades pesadas’. Seção de comentários vira púlpito para testemunhos.

Atividade religião e tecnologia

         Nas últimas horas da madrugada, enquanto boa parte dos brasileiros ainda dorme, o líder católico Frei Gilson e sua equipe já estão na frente das câmeras, à espera do grupo de fiéis que começa a se conectar para a oração do Santo Rosário, a partir das 4h.
         O horário é significativo para os cristãos em quaresma, que interpretam o silêncio da madrugada como um período poderoso para práticas de penitência e disciplina espiritual.
         Mesmo no conforto de casa, a congregação online ganha um ar solene por uma iluminação em cores quentes e uma disposição simétrica entre frei e equipe – como discípulos ao redor do líder. No plano de fundo, próximo ao frei, a imagem de Jesus Cristo encara os fiéis atrás das telas.
         Não é por acaso que o sacerdote com 7,8 milhões de seguidores no Instagram conduziu a maratona de quatro horas de live de terça-feira (11) com uma pregação chamada “Ditadura do ruído”, que leva o mesmo título do livro escrito pelo cardeal guineano Robert Sarah.
         Enquanto Frei Gilson meditava sobre a importância do silêncio para se conectar com Deus, a transmissão já superava 3 milhões de visualizações.   […]

https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/03/12/fe-nas-madrugadas-como-e-uma-live-de-frei-gilson-lider-catolico-que-atrai-milhoes-de-fieis-em-quaresma-digital.ghtml

7. O texto descreve a experiência das transmissões de Frei Gilson durante a quaresma. Qual recurso tecnológico possibilita esse encontro de fiéis de diferentes lugares?


8. Segundo o texto, qual é o significado atribuído ao horário da madrugada para os cristãos na quaresma?


9. De acordo com a reportagem, qual aspecto demonstra a força da tecnologia na vivência da fé contemporânea?
a) O silêncio da madrugada que impede ruídos externos.
b) A iluminação com cores quentes utilizada na transmissão.
c) A simetria entre frei e equipe durante a transmissão da quaresma.
d) O grande número de seguidores e visualizações nas redes sociais.

10. Como as plataformas digitais podem fortalecer a prática e a vivência da fé religiosa?


11. Qual sua opinião sobre o uso da tecnologia para o compartilhamento de práticas religiosas?



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Raila Kércia
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