Leia o texto e responda às questões:
MULHER LEVA MORTO EM CADEIRA DE RODAS PARA SACAR EMPRÉSTIMO DE R$ 17 MIL
Funcionários da agência bancária, que fica em Bangu, Zona Oeste do Rio, desconfiaram da ação da mulher, que diz ser sobrinha do cadáver, e chamaram a polícia.
Por Felipe Freire, Guilherme Santos, Leslie Leitão, Rogério Coutinho,
RJ2 - 16/04/2024
Uma mulher foi levada para a delegacia, na tarde desta terça-feira (16), depois de levar um cadáver em uma cadeira de rodas para tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil em uma agência bancária de Bangu, na Zona Oeste do Rio. Ela acabou sendo presa.
Funcionários do banco suspeitaram da atitude de Érika de Souza Vieira Nunes e chamaram a polícia. O Samu foi ao local e constatou que o homem, identificado como Paulo Roberto Braga, de 68 anos, estava morto – aparentemente havia algumas horas. A polícia apura como e exatamente quando ele morreu.
"Ela tentou simular que ele fizesse a assinatura. Ele já entrou morto no banco", explicou o delegado Fábio Luiz, que investiga o caso. Na delegacia, a mulher disse que sua rotina era cuidar do tio, que estava debilitado. A polícia apura se ela é mesmo parente dele.
Conversa com o cadáver
Um vídeo feito pelas atendentes do banco mostra que a todo tempo Érika tentava manter a cabeça do homem levantada, usando a mão, e conversava com o suposto parente – que, claro, não responde.
“Tio, tá ouvindo? O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo senhor, o que eu posso fazer eu faço”, afirma a mulher.
Ela mostra o documento e afirma que ele tinha que assinar da forma que estava ali e diz: “O senhor segura a cadeira forte para caramba aí. Ele não segurou a porta ali agora?”, pergunta às atendentes, que dizem não ter visto. “Assina para não me dar mais dor de cabeça, eu não aguento mais”, completa.
Nesse momento, as funcionárias tentam intervir e uma delas comenta sobre a palidez do homem: "Ele não está bem, não. A corzinha não tá ficando..."
"Mas ele é assim mesmo", responde a suposta sobrinha. A mulher responde: “Ele não diz nada, ele é assim mesmo. Tio, você quer ir para a UPA de novo?”, questiona ela, sempre sem resposta.
Prisão em flagrante
Érika foi presa em flagrante e vai responder por furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. A polícia quer entender se outras pessoas a ajudaram a cometer os crimes e busca imagens de segurança. O corpo do idoso foi levado para o Instituto Médico Legal.
https://g1.globo.com/
COMPREENDENDO O TEXTO
1. Você já tinha conhecimento desta notícia antes de ler este texto? O que mais lhe chamou a atenção?
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2. A informação principal do texto está em:
a) “Funcionários do banco suspeitaram da atitude de Érika de Souza Vieira Nunes e chamaram a polícia.”
b) Uma mulher foi levada para a delegacia, na tarde desta terça-feira (16), depois de levar um cadáver para tentar sacar um empréstimo...”
c) “Funcionários da agência bancária, que fica em Bangu, Zona Oeste do Rio, desconfiaram da ação da mulher...”
d) “O Samu foi ao local e constatou que o homem, identificado como Paulo Roberto Braga, de 68 anos, estava morto...”
3. O texto notícia busca a impessoalidade, a clareza e a objetividade ao apresentar as informações de fatos relevantes para a sociedade. Sua estrutura se orienta a partir de respostas obtidas no lide. O lide é um elemento do texto jornalístico, que expressa a função das linhas iniciais de uma matéria, no intuito de atrair o leitor aos demais parágrafos. Assim sendo, localize no primeiro parágrafo do texto as respostas das seguintes perguntas.
a) O quê (a ação)?
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b) Quem (o agente)?
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c) Quando (o tempo)?
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d) Onde?
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e) Como (o modo)?
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4. Conforme o texto, por que os funcionários do banco ligaram para a polícia?
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5. Localize no texto a que / quem as palavras grifadas estão se referindo.
a) “Ela acabou sendo presa.”
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b) “... que investiga o caso.”
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c) “A polícia apura se ela é mesmo parente dele.”
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d) “... o que eu posso fazer eu faço...”
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e) “... que dizem não ter visto.”
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f) “... pessoas a ajudaram a cometer os crimes...”
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6. Em: “... entender se outras pessoas a ajudaram...”, o termo grifado indica relação de
a) conformidade.
b) finalidade.
c) consequência.
d) condição.
7. Releia:
"Ela tentou simular que ele fizesse a assinatura. Ele já entrou morto no banco", explicou o delegado Fábio Luiz, que investiga o caso.
3º parágrafo
As aspas empregadas nesse trecho servem para
a) delimitar a fala do narrador da notícia.
b) destacar uma citação de outra fonte válida.
c) indicar uma citação adicional do personagem.
d) assinalar a fala direta do delegado Fábio Luiz.
8. Quais foram as acusações que a mulher enfrentou depois de ser presa?
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9. O emprego da palavra destacada em: “... e conversava com o suposto parente...” sinaliza que
a) a mulher estava confirmando que o homem na cadeira de rodas era seu parente.
b) o homem na cadeira de rodas é realmente um parente da mulher.
c) o parentesco entre a mulher e o homem na cadeira de rodas está sendo questionado.
d) o homem na cadeira de rodas não tinha relação de parentesco com a mulher.
10. Leia e responda.
“O corpo do idoso foi levado para o Instituto Médico Legal.”
A reescrita do trecho acima, cujo sentido original foi alterado, está em:
a) O corpo do idoso foi transferido pelo Instituto Médico Legal.
b) O corpo do homem idoso foi encaminhado até o IML
c) O cadáver do idoso foi transportado para o Instituto Médico Legal.
d) Para o Instituto Médico Legal, o cadáver do homem foi levado.
11. Indique se os trechos a seguir fazem uso predominante da linguagem culta ou coloquial.
a) “... segura a cadeira forte para caramba aí.”
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b) “... manter a cabeça do homem levantada...”
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c) “Tio, você quer ir para o UPA de novo?”
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d) “Tio, tá ouvindo?”
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12. Apresente uma frase que revela um argumento sobre a atitude de Érika de Souza que:
a) Defenda a mulher.
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b) Acuse a mulher.
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