Quiz de Português sobre o Descritor do Saeb D2 - 8° ano e 9° ano
PorTudo Sala de Aula-
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Prova online de Língua Portuguesa 8º ano e 9° ano sobre o Descritor D2 do Saeb
É necessário resolver todas as questões para gerar o resultado. Boa sorte!
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Leia o texto.
Por que todo mundo usava peruca na Europa dos séculos XVII e XVIII?
Não era todo mundo, apenas os aristocratas. A moda começou com Luís XIV (1638-1715), rei da França. Durante seu governo, o monarca adotou a peruca pelo mesmo motivo que muita gente usa o acessório ainda hoje: esconder a calvície. O resto da nobreza gostou da ideia e o costume pegou. A peruca passou a indicar, então, as diferenças sociais entre as classes, tornando-se sinal de status e prestígio. Também era comum espalhar talco ou farinha de trigo sobre as cabeleiras falsas para imitar o cabelo branco dos idosos. Mas, por mais elegante que parecesse ao pessoal da época, a moda das perucas também era nojenta. “Proliferava todo tipo de bicho, de baratas a camundongos, nesses cabelos postiços”, afirma o estilista João Braga, professor de História da Moda das Faculdades SENAC, em São Paulo. Em 1789, com a Revolução Francesa, veio a guilhotina, que extirpou a maioria das cabeças com perucas. Símbolo de uma nobreza que se desejava exterminar, elas logo caíram em desuso. Sua origem, porém, era muito mais velha do que a monarquia francesa.
No Egito antigo, homens e mulheres de todas as classes sociais já exibiam adornos de fibra de papiro – na verdade, disfarce para as cabeças raspadas por causa de uma epidemia de piolhos. Hoje, as perucas de cachos brancos, típicas da nobreza europeia, sobrevivem apenas nos tribunais ingleses, onde compõem a indumentária oficial dos juízes.
Fonte: http://valdinere123.blogspot.com/2015/07/d2-estabelecer-relacoes-entre-partes-de.html. Acesso em 07 abr 2020.
No trecho: “elas logo caíram em desuso”, a palavra destacada se refere a
Leia o texto e responda às questões 2 e 3.
O PORCO, A CABRA E O CARNEIRO
Uma cabra, um carneiro e um porco gordo, Juntos num carro, iam à feira. Creio Que todo meu leitor será de acordo Que não davam por gosto esse passeio. O porco ia em grandíssimo berreiro Ensurdecendo a gente que passava; E tanto um como outro companheiro Daquela berraria se espantava. Diz o carneiro ao porco: - Por que gritas, Animal, inimigo da limpeza? Por que, trombudo bruto, não imitas Dos companheiros teus a sisudeza? - Sisudos, dizes?!... Quer-me parecer Que não têm a cabeça muito sã Porque pensam que apenas vão perder, A cabra o leite, o companheiro a lã. Mas eu, que sirvo só para a lambança, Envio um terno adeus ao meu chiqueiro... Pois cuido que à goela já me avança O agudo facalhão do salsicheiro! Pensava sabiamente este cochino, Mas pra que, pergunto eu? Se o mal é certo, É surdo as nossas queixas o destino; E o que menos prevê é o mais esperto.
Jean de La Fontaine
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No trecho: “Quer-me parecer”, a palavra grifada se refere
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O trecho cuja palavra destacada se refere ao porco é:
No verso: “Feito cabelo no pente que penteia meu amor”, a expressão grifada se refere
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Observe a tirinha a seguir.
Fonte: https://vacilandia.com/ra-zinza-quanto-uma-tirinha-tem-que-ser-boa/. Acesso em 7 abr 2020.
No trecho: “Ela teria que ser perfeita”. A palavra destacada se refere à
Leia o texto e responda às questões 6 e 7.
MURMÚRIOS INAUDÍVEIS
Marina Vasconcelos Sento-me no chão do quarto E me permito finalmente sentir. Libero meu lado mais vulnerável Depois de há tanto o reprimir. O que sinto já não reconheço, Então na escrita o tento definir.
Mergulho em meu próprio caos Na tentativa de o entender, Mas lentamente sou sufocada, Meu corpo não pode se mover. O silêncio quebra meus ossos, O frio vazio congela meu ser, De minha boca saem murmúrios De tudo o que nunca pude dizer.
Todas as palavras não ditas Adormecidas em meu peito, Acumularam-se até transbordar, Tornando meu coração estreito, De onde saem gritos de desilusão E um choro iminente insatisfeito.
Marina Vasconcelos (Estudante do Ensino Médio, Acaraú-CE, 2023)
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Em: “Depois de há tanto o reprimir”, o termo grifado se refere, no poema, a um
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No verso: “Acumularam-se até transbordar”. O termo destacado refere-se
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Leia o texto abaixo.
A decadência do Ocidente
O doutor ganhou uma galinha viva e chegou em casa com ela, para alegria de toda a família. O filho mais moço, inclusive, nunca tinha visto uma galinha viva de perto. Já tinha até um nome para ela – Margarete – e planos para adotá-la, quando ouviu do pai que a galinha seria, obviamente, comida.
– Comida?!
– Sim, senhor.
– Mas se come ela?
– Ué. Você está cansado de comer galinha.
– Mas a galinha que a gente come é igual a esta aqui?
– Claro.
Na verdade, o guri gostava muito de peito, de coxa e de asas, mas nunca tinha ligado as partes do animal. Ainda mais aquele animal vivo ali no meio do apartamento.
O doutor disse que queria comer uma galinha ao molho pardo. A empregada sabia como se preparava aquilo? A mulher foi consultar a empregada. Dali a pouco o doutor ouviu um grito de horror vindo da cozinha. Depois veio a mulher dizer que ele esquecesse a galinha ao molho pardo.
– A empregada não sabe fazer?
– Não só não sabe fazer, como quase desmaiou quando eu disse que precisava cortar o pescoço da galinha. Nunca cortou um pescoço de galinha. Era o cúmulo! Então a mulher que cortasse o pescoço da galinha.
– Eu?! Não mesmo!
O doutor lembrou-se de uma velha empregada de sua mãe. A Dona Noca. – A Dona Noca já morreu – disse a mulher.
– O quê?!
– Há dez anos.
– Não é possível! A última galinha ao molho pardo que eu comi foi feita por ela.
– Então faz mais de 10 anos que você não come galinha ao molho pardo.
Alguém no edifício se disporia a degolar a galinha. Fizeram uma rápida enquete entre os vizinhos. Ninguém se animava a cortar o pescoço da galinha. Nem o Rogerinho do 701, que fazia coisas inomináveis com gatos.
– Somos uma civilização de frouxos!
– sentenciou o doutor. Foi para o poço do edifício e repetiu:
– Frouxos! Perdemos o contato com o barro da vida! E a Margarete só olhando.
VERÍSSIMO, Luis Fernando.
A decadência do Ocidente. In: A mesa voadora. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p.98. Adaptado. “A empregada sabia como se preparava aquilo?” A palavra destacada no trecho se refere
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Leia o texto.
O POVO
[...] Há no mundo uma raça de homens com instintos sagrados e luminosos, com divinas bondades do coração, com uma inteligência serena e lúcida, com dedicações profundas, cheias de amor pelo trabalho e de adoração pelo bem, que sofrem, e se lamentam em vão. Estes homens são o Povo.
Estes homens, sob o peso do calor e do sol, transidos pelas chuvas, e pelo frio, descalços, malnutridos, lavram a terra, revolvem-na, gastam a sua vida, a sua força, para criar o pão, o alimento de todos. Estes homens são o Povo, e são os que nos alimentam.
Estes homens vivem nas fábricas, pálidos, doentes, sem família, sem doces noites, sem um olhar amigo que os console, sem ter o repouso do corpo e a expansão da alma, e fabricam o linho, o pano, a seda, os estofos. Estes homens são o Povo, e são os que nos vestem.
No trecho: “... revolvem-na, gastam a sua vida...” o termo grifado se refere à
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Leia o texto.
CIDADANIA, DIREITO DE TER DIREITOS
Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. [...] Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento está o respeito à coisa pública. [...] Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar.
DIMENSTEIN, Gilberto.
O trecho “Foi uma conquista dura.”. Refere-se
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Leia o texto.
FURTO DE FLOR
Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava e eu furtei a flor. Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.
Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico das flores. Eu a furtara, eu a via morrer.
Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me:
– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
Carlos Drummond de Andrade
A que ou a quem se refere o pronome destacado no trecho: “... a obrigação de conservá-la.”?
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Leia o texto.
AS ÁRVORES E O MACHADO
Um lenhador foi até a floresta pedir às árvores que lhe dessem um cabo para seu machado. As árvores acharam que não custava nada atender ao pedido do lenhador e na mesma hora resolveram fazer o que ele queria. Ficou decidido que o Freixo, que era uma árvore comum e modesta, daria o que era necessário.
Mas, assim que recebeu o que tinha pedido, o lenhador começou a atacar com seu machado tudo o que encontrava pela frente na floresta, derrubando as mais belas árvores. O carvalho, que só se deu conta da tragédia quando, cochichou para o cedro:
- Foi um erro atender ao primeiro pedido que ele fez. Por que fomos sacrificar nosso humilde vizinho? Se não tivéssemos feito isso, quem sabe viveríamos muitos e muitos anos!
Moral: Quem trai os amigos pode estar cavando a própria cova.
Esopo
No trecho: “... que lhe dessem um cabo para seu machado.”, a palavra grifada se refere:
muinto facil
ResponderExcluirvai para escola analfabeto
Excluirkkk muito facil
ResponderExcluirto achando que eu sou burro
ResponderExcluireu também
ResponderExcluirEu n li os texto nem presisa mais eu acertei só 6
ResponderExcluirAcertei tudo como sempre manda uma mais difícil
ResponderExcluir12/12 pai e brabo
ResponderExcluiracertei tudo exxxxxquece
ResponderExcluirmatheus pereira vc copiou do samuel
Excluir12/12 o pai e brabo, aulinha da professora vitoria
ResponderExcluirela e top
ExcluirSamuel Leandro, o cara do Primeiro C
ResponderExcluirsomos do 1 ano c respeita samuel
Excluirlavinia sabe de nada
ResponderExcluirEu que te passei a resposta queridinha
ExcluirMaterial espetacular! Obrigada por compartilhar!
ResponderExcluirMuitíssimo obrigado pelo carinho!
Excluirestudem mais povos
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