QUIZ DE PORTUGUÊS - 02 - GERAL - 8º E 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Prova online de Língua Portuguesa envolvendo diversos descritores.

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Leia o texto abaixo. 

 Idioma ajuda a criar marcas de identidade 

    A língua é patrimônio de uma coletividade, seja ela a língua oficial de um Estado constituído, seja ela a língua materna de uma comunidade minoritária de imigrantes em um país estrangeiro, [...] e assim por diante. De qualquer modo, a língua constitui marca identitária da comunidade que a usa [...]. 
    Entretanto, nenhuma língua compõe um bloco de formas e construções cristalizadas, usadas sempre do mesmo modo por todos os falantes, isto é, nenhuma língua é cristalizada, sem variações, imutável. Aliás, imaginar uma língua que assim fosse é imaginar algo completamente impossível. 
    Uma língua cumpre suas funções em uma comunidade exatamente porque: ela é moldável, para satisfação dos propósitos da fala; ela é variável, para oferta às escolhas dos falantes; ela é dinâmica, para servir às necessidades de expressão nas diferentes situações, nos diferentes lugares, nos diferentes momentos. Só assim ela revela as identidades individuais que se constroem no espaço simbólico que ela própria identifica e marca, no conjunto. [...] 
    Significa isso que se esteja negando a existência de padrões? Não, pelo contrário. Nessa variabilidade e nesse dinamismo naturalmente se formam “padrões” de uso, que, por sua vez, identificam grupos, e, numa apuração mais fina, identificam os próprios indivíduos. 

NEVES, Maria Helena de Moura. Língua Portuguesa. Set. 2010

  (Spaece) A ideia defendida nesse texto está no trecho:

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Você me faz um favor? Pois não! 

    Outro dia, contou-me uma amiga que uma senhora norte-americana, procurando alugar apartamento em São Paulo, tinha entrado em contato telefônico com umas três ou quatro imobiliárias e que nenhuma delas quis atendê-la. Sendo inquirida sobre de onde tinha tirado essa conclusão, respondeu: Toda vez que telefonava e dizia: – “Vocês podem me alugar um apartamento”, a resposta era sempre a mesma: – “Pois não.” Aí, eu desisti. 

ABREU, Antônio Suárez. Carta na escola: Nov. 2010. Fragmento. 

  (Spaece) O humor desse texto está

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Caixa que vira árvore 

    A caixa de papelão, quem diria, também virou semente. Pelo menos é isso que pretende o cientista americano Paul Stamets que criou uma linha de embalagens que, depois de usada, se transforma em árvore. Para isso, basta enterrar a caixa no solo e regar. A germinação é garantida por meio de sementes e aditivos impregnados nas paredes da embalagem. A venda foi limitada aos EUA e ao Canadá para evitar a exportação de espécies florestais invasoras. 

Istoé Dinheiro. n. 668. p. 23. 28 jul. 2010. 

  (Spaece) A finalidade desse texto é

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Minha gente 

    Quando vim, nessa viagem, ficar uns tempos na fazenda do meu tio Emílio, não era a primeira vez. Já sabia que das moitas de beira de estrada trafegam para a roupa da gente umas bolas de centenas de carrapatinhos, de dispersão rápida, picadas milmalditas e difícil catação; que a fruta mal madura da cagaiteira, comida com sol quente, tonteia [...]; que uma cilha bem apertada poupa dissabor na caminhada; que parar à sombra da aroeirinha é ficar com o corpo empipocado de coceira vermelha; que, quando um cavalo começa a parecer mais comprido, é que o arreio está saindo para trás, com o respectivo cavaleiro; e, assim, longe outras coisas. Mas muitas mais outras eu ainda tinha que aprender. [...] 

ROSA, João Guimarães. Sagarana. Rio de Janeiro, José Olympio. 

  (Spaece) Nesse texto, no trecho “... trafegam para a roupa da gente...”, a palavra destacada tem o sentido de

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A chata ou as baratas 

    Esta noite tive um sonho. Sonhei que todos os seres deste mundo, incluindo os cachorros, gatos, peixes, pássaros, galinhas, moscas, baratas, todos, sem exceção, tinham a voz esganiçada da minha irmã mais nova, a Andréa, também chamada por mim de Andréa 
QNASADOMP.* 
    No sonho, todos os bichos começaram a se manifestar ao mesmo tempo: o cachorro latia, o gato miava, as moscas zumbiam, as baratas corriam e os peixes silenciavam. Eu queria fugir, mas as pernas não me obedeciam. Foi quando baratas descontroladas e cegas começaram a subir em meus pés descalços... Ai! Abri a boca para gritar, apavorado, mas a voz não saía, e quando saiu tinha o mesmo tom e timbre da chata da minha irmã, que de repente entrou no meu sonho e falou: 
– ACORDA, VAMOS BRINCAR! Pulei da cama e, quando a vi acordada em cima do meu pé no lugar das baratas, confesso: até gostei. Pensando bem, minha irmã não é assim tão ruim como parece. 
*Que Não Sai Do Meu Pé. 

A chata ou as baratas. In: Fábulas tortas. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2007. 

  (Spaece) ) De acordo com esse texto, o narrador, em seu sonho, ficou apavorado com

(Spaece) Nesse texto, a abreviação “QNASADOMP” intensifica a

Leia o texto abaixo.

  (TSA) Esse texto aborda principalmente

Leia o texto abaixo. 

 Mercado do tempo 

    Natal já tá aí. O ano passou voando. É a vida, cada vez mais corrida. Vinte e quatro horas é pouco – precisava um dia maior para pôr tudo em dia. Contra esses lugares-comuns, boa parte dos manuais prescreve doses regulares de priorização, planejamento, marketing, lembretes, listas e agendas, analógicos e digitais. Mas a ciência tem uma receita diferente: você não vai aprender a controlar seu tempo encarando um calendário. Antes, é necessário olhar para outros lugares. [...] É no dia a dia que se revela nossa habilidade de cumprir planos. 
    Não é algo que você nasce sabendo. A forma como você gasta e às vezes ganha tempo é influenciada por fatores culturais, geográficos e econômicos. Tudo isso resulta na sua orientação temporal, uma fórmula pessoal de encarar passado, presente e futuro. Mas uma coisa vale para todos nós: o tempo passa. Melhor aprender seu ritmo, antes que ele acabe ultrapassando você. 

URBIM, Emiliano. Superinteressante. Dez. 2010. 

  (Spaece) Esse texto trata principalmente da necessidade de

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 O futebol evocado na Europa 

    A bola não é a inimiga como o touro, numa corrida; e embora seja um utensílio caseiro e que se usa sem risco, não é o utensílio impessoal, sempre manso, de gesto usual: é um utensílio semivivo, de reações próprias como bicho, e que, como bicho, é mister [...] usar com malícia e atenção dando aos pés astúcias de mão. 

MELO NETO, João Cabral de; MACHADO, Luiz Raul (Org.). 

  (Spaece) No trecho “A bola não é a inimiga/ como o touro, numa corrida;” o termo destacado dá a ideia de

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 Poema 

Oh! Aquele menininho que dizia 
“Fessora, eu posso ir lá fora? ” 
Mas apenas ficava um momento 
Bebendo o vento azul... 
Agora não preciso pedir licença a ninguém. 
Mesmo porque não existe paisagem lá fora: 
Somente cimento. 
O vento não mais me fareja a face como um cão amigo... 
Mas o azul irreversível persiste em meus olhos. 

QUINTANA, Mário. Prosa & Verso. 9. ed. São Paulo: Globo, 2005. 

  (Spaece) Nesse texto, conclui-se que o eu lírico

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